Zuminho de frutas: 10/2008

i think i'm in love

foi muito muito muito bom o concerto. musicalmente e plasticamente. róisin é róisin e moloco também.

quiosque de vinil

estou a acabar a comunicação para o quiosque de Vinil em Guimarães que fica no ex-convento das Dominicas. Existem vários suportes, de cartazes a panfletos.
Nem gosto muito de mostrar trabalho que ainda não está acabado, mas de qq modo aqui vão os possíveis flyers. Assim, estava a pensar em agarrar as pessoas pelo imaginário comum da música. As referências surgiriam portanto como músicas, cantores ou até mesmo onomatopeias no centro do disco para criar reconhecimento e suscitar curiosidade.
daqui a uns tempos mostro o trabalho final. entretanto, enjoy!

humpty Dumpty

vi este trabalho com ovos muito engraçado.
é caso para se dizer:

Humpty Dumpty sat on a wall.
Humpty Dumpty had a great fall.

oh róisína, canta lá mais uma!

só para avisar a adriana e o j que já comprei os bilhetes. ;)

walking around

como podem ver já estou a trabalhar, depois de estar em guimarães lembrei-me hoje em lisboa pq não costumo tirar fotos a grafitis, simplesmente pq são tantos que... de qq modo hoje de manhã estava a tirar o carro e fotografei a parede em frente.

visualmente falando

Aqui vai um gajo com trabalho muito bom. Esteve na FABRICA - The Benetton Group Creative Research Center e basicamente, chegou à conclusão que está aí em cima no cartaz depois de um ano na Europa.

estou de férias

estou de férias a tirar umas fotos. até já

fui defender o menino, nunca vi porrada e o burro sou eu?

estava a reler Álvaro de Campos a relembrar-me quão boa é a poesia e ocorreu-me... será que a célebre frase de Scolari "e o burro sou eu?!", é inspirada no...

Poema em linha recta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado,
Para fora da possiblidade do soco;
Eu que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu que verifico que não tenho par nisto neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo,
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu um enxovalho,
Nunca foi senão princípe - todos eles princípes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana,
Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Quem contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó princípes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde há gente no mundo?

Então só eu que é vil e erróneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

oh pá, mais um defunto.

oh pá!!! já estão a mexer com os meus icones do passado. Tudo bem que o multibanco mudou de imagem e genericamente está melhor; mais moderna pela utilização de uma fonte fluída (apesar de utilizar o preto que lhe dá um tom pesado), contemporânea e bla, bla, bla... agora mexer no cartãozinho é mexer com o meu adn. e sinto um retrocesso. tinhamos um cartão de corpo inteiro, sorriso aberto e rasgado, definido, encorpado de olhos esbugalhados e simpático. tinha expressão o gajo, perdoem-me a comparação, mas sugeria um certo toque de bob the sponge, podia saltar da caixa MB e ir directo para uma animação. agora este cartãozito. mal amanhado parece saído das mãos de um gajo que tava com preguiça para desenhar ou pensar e disse, ah e tal isto é uma corrente minimalista. sim é minimalista, mas pobre.

politica gráfica

desde soares é fixe que não vejo nada a nível de publicidade política de jeito. e admito que a campanha do obama me entusiasma graficamente... e não só.